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Domingos Amaral
Há quem diga que o Real é uma equipa de milhões e o Atlético é uma equipa de tostões, mas isso não é verdade na parte que toca ao Atlético.
O Real Madrid tem o seu plantel avaliado em cerca de 575 milhões de euros, mas o Atlético de Madrid está nos 256 milhões.
Há uma diferença, é certo, mas o Atlético está claramente nos 15 plantéis mais valiosos do mundo, em 13º lugar.
No ranking da Deloitte, que diz respeito às receitas de cada clube, a diferença é maior: o Real está em 1º lugar, com receitas de 518 milhões de euros, enquanto o Atlético se fica pelo 20º lugar, com apenas 120 milhões de receitas, um valor próximo das do Benfica.
Outro item em que o Real leva vantagem, é o salário que paga ao seu treinador.
Ancelotti é o 6º treinador mais bem pago do mundo, e recebe 7,5 milhões de euros por ano, enquanto Simeone está em 26º lugar nos mais bem pagos, e recebe apenas 2,5 milhões de euros por ano.
No entanto, como se viu este ano, não são só os valores económicos que contam em futebol.
O Atlético, mesmo com uma despesa salarial que é cerca de um terço da do Real Madrid (200 milhões contra 75 milhões), conseguiu vencer a Liga Espanhola, e teve uma percentagem de vitórias impressionante, de 81,5%, com 28 vitórias, 6 empates e apenas 4 derrotas.
Quanto ao Real, o registo podia ter sido melhor, não fosse a quebra final. Ficou em 3º lugar, com 27 vitórias, 6 empates e 5 derrotas, o que dá uma percentagem de vitórias de 78,9%.
Importante detalhe: o Real teve o melhor ataque da Liga, com 104 golos, e o melhor marcador, Ronaldo, com 31 golos; e o Atlético teve a melhor defesa da Liga, com apenas 26 golos sofridos.
Na Champions, o registo de ambos é semelhante.
O Atlético não teve derrotas, e conseguiu 9 vitórias e 3 empates, o que dá uma percentagem de vitórias de 87,5%, o que é fantástico.
Quanto a golos, marcou 25 golos e sofreu apenas 6 golos, o que significa que foi a melhor defesa da Champions deste ano.
O Real Madrid teve também um registo brilhante, com 10 vitórias, 1 empate e 1 derrota, o que dá uma percentagem de vitórias exactamente igual à do Atlético, 87,5%.
Nos golos, o Real marcou mais, foi o melhor ataque da Champions e atingiu o espantoso número de 37 golos em 12 jogos, tendo sofrido um total de 9 golos.
Portanto, a final será o melhor ataque contra a melhor defesa.
Para os cínicos, isto costuma ser óbvio, ganhará a melhor defesa.
Eu não vou tão longe, e como ainda acredito muito no futebol ofensivo, gostaria de ver o Real a ganhar e o Cristiano a marcar.
De qualquer forma, lembro-me sempre da final do SuperBowl deste ano, em que também o melhor ataque (Denver Broncos) enfrentou a melhor defesa (Seattle Seahawks), e o resultado foi uma vitória impressionante da melhor defesa dos de Seattle.
Portanto, cuidado Real, que marcar golos ao Atlético de Simeone não é pera dôce!
Ninguém dúvida do fantástico valor desportivo e económico de Cristiano Ronaldo.
Ontem, merecidamente, o presidente da República condecorou aquele que é o português mais mediático de sempre, o mais conhecido, e um dos que mais feitos conquistou.
Além disso, é também o português mais valioso do mundo, individualmente.
Há portugueses cuja fortuna é maior, como Amorim e outros, mas são proprietários de grandes empresas, não pessoas.
O nome Cristiano Ronaldo é aquele que mais ganhos gera em Portugal.
Há quem diga que ele vale 50 milhões de euros, há quem diga que vale mais, outros um pouco menos do que isso.
O valor total importa pouco, aquilo que sabemos é que é muito.
Cristiano é neste momento o segundo jogador mais valioso do mundo, com um valor de mercado que ronda os 100 milhões de euros.
Aufere o mais elevado salário pago a um jogador de futebol, 17 milhões de euros por ano.
Além disso, tem contratos individuais de imagem com várias marcas.
A Nike calça-o, por um valor que se aproxima dos 7 milhões de euros por ano.
Segue-se a Herbalife, num contrato com valores nunca revelados; e o BES, que expandiu muito a sua conta CR7 e os seus balcões em Espanha à conta de Ronaldo, captando em 2012 mais de 5 mil milhões de euros em depósitos.
Há ainda a Linic, e mais uns quantos patrocinadores individuais; aos quais há que somar as marcas relacionados com o Real Madrid (Emirates, bwin, Audi, Adidas, etc); as relacionadas com a Liga Espanhola (BBVA, Mahou, etc) e as relacionadas com a Seleção Nacional de Portugal (Tmn, Galp, Continente, Sagres, etc).
Para calcular o valor de Cristiano, temos ainda de incluir o seu valor mediático individual, com as páginas do Faceboo e do Twitter, com milhões de fãs, a valerem imenso.
Se tudo isto ultrapassa ou não os 50 milhões de euros anuais, é difícil de dizer, pois muitos destes contratos de patrocínio e páginas mediáticas não têm um valor contante, mas variável, dependendo do rendimento desportivo do jogador.
Mas, é provável que esse valor ande perto da realidade.
A única área que ainda não parece bem gerida na carreira de Ronaldo é a marca CR7, mais associada à sua imagem pessoal.
Começou por ser uma marca de lojas de roupas, geridas pelas irmãs, mas as coisas não correram bem, e não se podem considerar um sucesso.
Depois, há uma aventura na ligerie masculina, com uma imagem muito física, cheia de músculos, e que também não parece estar a ser bem sucedida.
Há ainda uma ideia para abrir um Hotel CR7 na Madeira, mas é cedo para tirar conclusões nesse área.
De qualquer forma, a marca CR7 não descola, e talvez falte a Cristiano Ronaldo uma associação a alguém mais profissional, para expandir esta linha de negócios.
Beckham, por exemplo, faz isso bem melhor que CR7, e por alguma razão a sua mulher Vitória um dia disse que ele não devia ser conhecido como "Golden Boy" mas sim como "Golden Balls".
É evidente que Platini tem razão, quando diz que a FIFA estendeu o prazo de votação para a Bola de Ouro para beneficiar Ronaldo.
Todos nós, no próprio dia, percebemos isso.
Ainda por cima depois da fabulosa exibição de Ronaldo contra a Suécia, a notícia de que o prazo ia ser estendido parecia vir mesmo encomendada para possibilitar a vitória de Ronaldo.
Como português, fiquei contente, pois quero muito que Ronaldo vença o prémio, e considero que ele é neste momento o melhor do mundo.
Porém, pareceu-me evidente que Blatter estava a tomar esta decisão para emendar a mão depois da imbecilidade que fez.
Quando Blatter gozou Ronaldo, não esperava os efeitos que essa ação provocou.
O mundo do futebol ficou indignado, e não foram só os portugueses.
Para mais, como sempre parece acontecer quando é hostilizado, Ronaldo ainda se motivou mais, e jogou como nunca.
As graçolas de Blatter fizeram ricochete, e ele viu-se na obrigação de pedir desculpa, e de tentar começar a amaciar a sua relação com Ronaldo, fazendo-lhe grandes elogios públicos.
Mas, a mão não estava ainda emendada. Portanto, Blatter viu na possibilidade criada pelas grandes exibições de Cristiano uma oportunidade, e decidiu esticar o prazo da votação para o prémio.
Assim, quase certamente Cristiano ganhará, e assim Blatter poderá mostrar que não valem nada as graçolas, o que conta são os prémios.
Foi isso que Platini quis dizer, e tem razão.
Mas, como portugueses, que nos importa isso? Por nós, encantados da vida. Desde que o Ronaldo ganhe!
O prémio é que sai um pouco chamuscado destas polémicas...
Finalmente, Cristiano Ronaldo conseguiu o que desejava, ser o futebolista mais bem pago do mundo!
Irá ganhar cerca de 17 milhões de euros por ano, incluindo o vencimento, os bónus e contratos de imagem associados ao Real Madrid.
A renovação do contrato com o Real Madrid, não sendo uma surpresa, vem colocar um ponto final na especulação que começara há cerca de um ano, quando Cristiano se revelara "triste", alegamente porque se sentia mal pago.
Em finais de 2012, havia um fundo de razão no que ele dizia, especialmente se comparássemos o seu salário com o dos jogadores que, naquela altura, eram os mais bem pagos do mundo.
Há um ano, a lista era encabeçada por Eto´o, a quem o Anzhi pagava 20 milhões de euros para jogar nos confins da Rússia.
Depois, vinham Ibrahimovic, do PSG, que levava para casa 14,5 milhões por ano; Rooney, que no United recebia 13,5 milhões; Yaya Touré, do City, com 13,5 milhões e, do mesmo City, Kun Aguero, que recebia 12,5 milhões.
O que espantava na lista dos 10 mais bem pagos, é que aqueles que todos reconheciam como os dois melhores do mundo, Messi e Ronaldo, estavam apenas na 9ª e 10ª posição, Messi ganhava 10,5 milhões, e Ronaldo 10 milhões.
A "tristeza" de Ronaldo tinha razão de ser, pois ele merecia mais, tal como Messi.
Contudo, este ano muita coisa mudou na lista dos 10 mais bem pagos.
Eto´o desapareceu da lista, com a decomposição da equipa do Anzhi; Neymar e Falcão subiram a grande velocidade, entrando no "top ten", bem como Cavani; os três com melhorias salariais fantásticas, graças às transferências em que estiveram envolvidos.
Por fim, e mais relevante ainda, tanto Messi como Ronaldo renegociaram os seus salários com Barcelona e Real Madrid e subiram finalmente para o topo da lista.
As revelações de "tristeza" pela parte de Ronaldo, bem como as declarações onde ele dizia que "gostava de acabar a carreira no Manchester United", foram pois parte integrante da sua "estratégia de renegociação" do contrato com o Real.
Uma estratégia que foi eficaz e inteligente, e que conduziu a um resultado justo, pois o jogador consegue resultados fantásticos, nomeadamente em golos, que só Messi consegue superar.
Estarem os dois no topo da lista é uma situação mais "normal", ao contrário da anomalia que existia o ano passado.
E quem está então na lista dos 10 mais bem pagos do mundo?
Com a informação que consegui obter, em vários sites e na imprensa desportiva, eis os 10 salários mais elevados neste momento:
1º Cristiano Ronaldo, Real Madrid, 17 milhões de euros
2º Leonel Messi, Barcelona, 16 milhões de euros
3º Neymar, Barcelona, 15 milhões de euros*
4º Ibrahimovic, Paris Saint-German, 14,5 milhões de euros
5º Falcão, Monaco, 14 milhões de euros
6º Rooney, Manchester United, 13,5 milhões de euros
7º Yaya Touré, Manchester City, 13 milhões de euros
8º Kun Aguero, Manchester City, 12,5 milhões de euros
9º Torres, Chelsea, 10,8 milhões de euros
10º Cavani, Paris Saint-German, 10 milhões de euros
* Oficialmente, Neymar apenas ganha 7 milhões de euros por ano, no entanto existe um contrato paralelo, assinado entre o pai de Neymar e o clube da Catalunha, com pagamentos no valor de 40 milhões de euros ao longo de cinco anos, e que no fundo é um salário pago a Neymar por outras vias, o que aumenta o seu salário anual em cerca de 8 milhões de euros, e sobe o total para 15 milhões.
Nas últimas semanas, muitas foram as notícias sobre a eminente transferência de Gareth Bale do Tottenham para o Real Madrid.
Embora não existisse unanimidade, os valores apontavam para a astronómica soma de 100 a 120 milhões de euros.
Em certos casos, dizia-se que esse valor incluíria o passe de outros jogadores do Real Madrid (Di Maria, Coentrão, etc), e que poderia diminuir para cerca de 80 milhões, se eles fossem incluídos no negócio.
Seja como for, a imprensa do futebol parecia dar como adquirido que iria ser batido o recorde de transferências, no valor de 94 milhões de euros e ainda na posse de de Cristiano Ronaldo, quando em 2009 se mudou do Manchester United para o Real Madrid.
Como é evidente, aquilo que sei é o que vem escrito na imprensa, e portanto não faço ideia se Bale será ou não transferido este ano, e a ser porque valor se fará a operação.
Porém, parece-me interessante investigar a questão do valor da transferência. Será que Bale vale 120 milhões? Ou mesmo 100 milhões de euros?
Qual o valor de mercado do jogador? E como se chega a esse valor?
A empresa brasileira Pluri Consultoria, que publica todos os anos uma lista dos 60 mais valiosos jogadores de futebol do mundo, considerou que no final da época de 2012 o jogador Gareth Bale era o 17º mais valioso do mundo, com um valor de mercado de 39 milhões de euros.
E, em Abril último, já perto do final da época de 2013, o site alemão TransferMarket colocava Bale apenas um lugar acima, no 16º lugar, com um valor de 42 milhões de euros, semelhante ao de Mário Gotze, Sergio Busquets, Juan Mata ou Frank Ribery.
Portanto, e apesar da excelente época 2012/2013 que fez, Bale não subira muito o seu valor para os obervadores de mercado, não passando da quinta posição entre os jogadores que actuam na Premier League inglesa, atrás de Rooney, Kun Aguero, Van Persie e David Silva.
Como explicar então que um jogador que em Abril estava avaliado em 42 milhões possa em Agosto valer 100 ou mesmo 120 milhões?
Para analisar o valor de mercado de um jogador é preciso avaliar as suas características: a sua performance, a sua integração numa equipa, e o potencial gerador de receitas para o clube.
Comecemos pela "performance". Bale tem 24 anos, feitos a 16 de Julho, e está portanto na idade perfeita para dar um salto na carreira, quase a atingir a maturidade como jogador mas ainda com uma força física impressionante.
É normalmente nesta idade que acontece um pulo salarial e Bale já ganha perto de 5 milhões de euros por ano. Se ficar no Tottenham esta época, terá provavelmente direito a um aumento de salário substancial.
Dotado de um estupendo pé esquerdo, Bale evoluiu de defesa-esquerdo para extremo-esquerdo, e depois para extremo à solta, a quem o treinador dá inteira liberdade para vaguear por onde quer.
É muito rápido, forte e possante, e começou por ser notado pela forma eficaz como batia livres, marcando muitos golos.
No entanto, nas últimas duas épocas, sobretudo na última, marca cada vez mais golos em andamento, embora quase só com o pé esquerdo.
Em Abril de 2006, tornou-se no segundo mais jovem jogador de sempre a estrear-se no Southampton, com apenas 16 anos e 275 dias. Marcou nessa época dois golos, ambos de livre directo.
Ao todo, realizou 45 jogos com a camisola do Southampton, tendo facturado 5 golos, e em Maio de 2007 foi vendido ao Tottenham, por cerca de 10 milhões de euros.
Já nos Spurs, começaram os problemas sérios. Uma rotura de ligamentos no tornozelo direito impediu-o de jogar mais esse ano, e mesmo a época seguinte, 2008-2009, ficou seriamente comprometida, tendo Bale jogado muito pouco.
Os problemas continuaram: em Junho de 2009 foi operado ao joelho e perdeu a pré-época. Mas a parte final dessa temporada já correu bastante bem, e renovou com o Tottenham em Maio de 2010.
A partir daqui é quase sempre a subir.
O número de golos marcados aumenta: serão 11 no final da época, seguindo-se 12 na época seguinte, 2011-12.
Embora jogasse a extremo-esquerdo cada vez mais vezes, só no início da última época é que muda defitivamente de número e de posição. Troca o 3 pelo 11 e declara que não mais será um "defesa-esquerdo".
A mudança definitiva faz explodir a sua importância na equipa. Já com André Villas-Boas como treinador, marca um total de 26 golos e anda literalmente com os colegas às costas, levando-os ao quinto lugar na Premier League.
No entanto, e apesar de vários títulos individuais, Bale nunca venceu qualquer título por equipas, nem sequer uma taça. E na Europa, o Tottenham não passou dos quartos-de-final da Liga Europa...
Para complicar a situação, a velha lesão no tornozelo direito voltou a dar problemas, afastando Bale durante alguns jogos.
O seu estilo espectacular de corrida é a sua imagem de marca, bem como os poderosos pontapés, mas o tornozelo direito é o seu calcanhar de Aquiles, por assim dizer.
Para além disso, Bale também não tem grande sorte com a Seleção Nacional pela qual joga. O seu País de Gales não será nunca um concorrente à altura de um Europeu ou de um Mundial de Futebol, o que significa que ele não pode aproveitar esses palcos para se valorizar.
Harry Redknapp, que o lançou como extremo-esquerdo, é um dos seus principais apreciadores, e considera-o "um talento impressionante, que tem melhorado sempre, um jogador de classe mundial, logo atrás dos Messis e dos Ronaldos".
Sim, é evidentemente um excelente jogador, mas ao ponto de valer 120 milhões de euros?
Terá Bale um potencial grande de atração de novas receitas? É que encher as bancadas de White Hart Lane não é exactamente o mesmo de enchê-las no Santiago Bernabéu.
Também não parece provável que as audiências televisivas do Real dêem um pulo muito grande só por causa de Bale, ou que o número de camisolas vendidas com o seu número seja muito espantoso na Ásia ou na América.
Bale ainda não é uma estrela mundial, e não tem uma imagem fantástica e "cool", que possa ser rentabilizada, como se passou com Beckham.
Por outro lado, e esse pode ser um problema grande, a presença de Bale, se o Real pagar por ele os tais 100 ou 120 milhões, poderá desestabilizar a hierarquia salarial da equipa.
Será que ele vai ganhar mais do que Ronaldo ou do que Ozil, o segundo jogador mais valioso do Real? Ficará à frente de Casillas?
E como lidará Cristiano com a ideia de que já não é o recorde de transferências do mundo? Não será esse um factor de instabilidade adicional para o seu ego susceptível, ainda por cima sabendo todos nós que Cristiano marca por ano o dobro dos golos de Bale?
Bale é um excelente jogador e também profissional, e a sua vida pessoal, bem como o seu comportamento fora do campo não acusam qualquer falha preocupante. Porém, 100 milhões é muito dinheiro, e atendendo a que o potencial de receitas que Bale pode gerar é inferior às que gerou até agora Ronaldo, não se compreende bem como pode o Real admitir pagar tanto dinheiro por ele.
Bem sei que cada transferência é uma história, uma narrativa original, e há sempre um elemento muito especulativo no mercado de transferências, mas mais do que 80 milhões por Bale parece-me um mau negócio.
Até porque há o tal tornozelo, que já deu problemas graves...
Por fim, temos de considerar a dimensão do "fair play financeiro" da UEFA.
Arsene Wenger, treinador do Arsenal, já veio a público dizer que se a transferência de Bale se realizar por 120 milhões de euros então o "fair play financeiro" não existe.
Ele sabe do que fala.
Uma das críticas que os clubes ingleses fazem à UEFA é a de que ela permite que em Espanha existam 2 clubes (Real e Barça) que ganham muito mais que os outros clubes europeus em direitos televisivos, e que gastam fortunas em jogadores, sem depois levarem as perdas efectivas às suas contas, pois nem Real nem Barça são sociedades comerciais, e podem realizar muita "contabilidade criativa"...
É um ponto relevante, mas a UEFA não deu qualquer resposta.